sábado, 20 de agosto de 2016

A resposta para um novo amanhã, Amor LGBT.

Imagem do Filme A Garota Dinamarquesa.


A resposta para um novo amanhã.

Cansada em seu quarto, mas ansiosa, Lili assiste mais um dos seus românticos filmes de amor, que de costume são reproduzidos quase toda as noites na tela de seu computador, o responsável pelas lágrimas que se limitava a sentimentos extremos, acompanhada de dores que sentia ao ver o seu suposto futuro de tristeza que foi condicionado em sua mente por si mesma
Lili é uma garota de olhos castanhos, esbelta, com a pele suave e emotiva como as rosas e ao mesmo tempo resistente como o cacto mais vigoroso do deserto. Lili nasceu em uma noite de sexta-feira perante ao inverno do centro- oeste do país, e seu próximo aniversário se realizará pela terceira vez em uma sexta-feira. Filha de pai conservador e mãe liberal, isso seria igual a uma batalha que Lili teria de travar para conhecer o novo, e se desapegar do velho que não sabia que não mais fazia muito sentido.
Desde a infância, fornecia visíveis traços de uma garotinha emotiva, sensitiva e especial, sim! Ela era especial, especial por se diferenciar das outras meninas de sua idade que obtinha o que ela mais deseja e temia, a coragem! Desejava porque adorava o novo, mas o novo era estranho para ela, e as pessoas lhe causavam medo, medo talvez porque nunca tinha visto muitos rostos, ou falado com muitas pessoas, Lili na sua infância tinha número limitado de pessoas que já estava acostumada a ver, e as mesmas já tinham convivência a longo prazo com ela, quando uma nova pessoa lhe era apresentada, ela se escondia, com medo! Com medo de quem não conhecia, mas hesitava, e logo descartava a possibilidade de pegar a chave que lhe oferecia a oportunidade de conhecer um novo eu. As pessoas que a conhecia refletia se seria possível Lili se abrir aos que lhe eram estranhos, pois a “normalidade” lhe era exigida pela sociedade, e se não o fizesse era conhecida como uma menina estranha, ou problemática, talvez estivessem certo de que lhe era diferente, mas a garota tinha a mais perfeita saúde, que lhe devia ser mantida e cuidada pois seu corpo era sensível.
            Amadureceu, cresceu como uma videira no inverno e não deixou de ser especial, agora mais que nunca era a menina que passou a ser obrigada a vencer seus próprios medos, pois sabia que a vida lhe exigia isso, mas por um lado se sentiu maravilhada ao lembrar que agora seria capaz de conhecer o novo, mas não um novo alguém, isto é, até se apaixonar, mas Lili percebeu uma indiferença em si mesma e passou a partir daquele momento a se questionar, a questionar a vida e quem era ela mesma, lhe surgiu diversas dúvidas cuja as respostas poderiam lhe levar a um sombrio caminho sem luz e logo a falta de esperança, junto à ela, a própria vida. Ela pesquisou, leu livros incansavelmente em busca de suas repostas e todos os dias perdia mais esperança, a vontade de viver, pois chegou a uma nova pergunta cuja a maioria das respostas não lhe agradavam, então ao dormir, triste e cansada por não encontrar outras senão as mesmas respostas, chorava silenciosamente em sua larga e aconchegante cama, que agora tinha se tornado inanimada, não foi só as coisas simples que perdeu a vida, o mundo lhe tinha se tornado sem cor, mesmo assim, ainda lhe restava esperança, e o pouco de forças que ainda tinha, utilizara para buscar uma resposta que lhe fizesse sentido, pois a cada dia sobre a primeira nova pergunta que lhe tinha feito a si mesma, aos poucos foram florescendo como em uma primavera outras indagações. Se perguntava: – Deus me ama? Ele me odeia? Por que? Ele existe? O que é o amor? Ele é capaz de amar? Realmente me condena por amar? Me permite amar, mas existe uma forma de amor especifica?
Aos poucos, Lili foi lendo cada vez mais e mais, assistindo vídeos, filmes e ouvindo comentários de vida empíricos, até sair de uma certeza sem sentido, e chegar a uma razão. Agora, mais do que nunca, se sentia viva, e esplendidamente feliz, por saber que não era a culpada de amar uma mulher.

domingo, 10 de abril de 2016

Análise de música Summertine Sadnees (Tristeza de verão) Lana Del Rey

 

 Analise reflexiva do vídeo músical Summertime Sadnees (Lana Del Rey)
          

               O vídeo Summertime sadnees interpretado pela própria Lana Del Rey e pela atriz Jaime King, lançado em 2012, ainda faz sucesso, tendo mais de 52 milhões de visualizações no YouTube.
No vídeo se passa uma história de amor de um casal de mulheres onde momentos de suas vidas passam em flashbacks evidenciando que o relacionamento de ambas estivera em crise. Um pouco implícito é exposto o motivo, mas com a reflexão da questão do relacionamento  entre pessoas do mesmo sexo a conclusão pode ser tido como o relacionamento lésbico, ou gay, que ainda é inaceito pela sociedade.
Ambas encontram-se em extremo estado de tristeza, como menciona Del Rey ("... estou queimando") que no sentido conotativo representa a dor de seu sofrimento, demosntrando que sentiria eternamente a falta de sua companheira com sua partida, o que seria um 'sofrimento eterno' no entanto, mesmo que viesse a falecer, morreria feliz com o tão desejado último intenso beijo e as lembranças boas que vivenciou junto à sua amada que estivera agora tão próximo do obscuro caminho do suicídio.
            O final trágico termina quando ambas são levadas pelo mesmo tortuoso caminho do quase inevitável suicídio cometido.